sábado, 27 de dezembro de 2014

Para o ano há mais

E lá passou o Natal. Andamos mais de um mês a prepará-lo e depois pumba: acaba num instante. Mas tenho de dizer que foi um Natal muito bonito e que foi o primeiro passado com toda a família na minha casa. Foi a primeira vez que pude passar a consoada com o moço e optámos por juntar as nossas famílias. Por isso éramos muito, éramos ruidosos e muito animados.
 
A mesa abarrotava de comida, a árvore de Natal parecia pequena ao pé da quantidade de presentes que se amontoou sob ela e o gato estava estourado do cansaço que o Natal causa. Dormiu quase dois dias seguidos depois da festa. É um bebé.
 
Quanto aos presentes, não me posso queixar nada. Recebi um Kindle Paperwhite, para substituir o meu bom, fiel e velhinho Kindle (ainda com teclado, vejam bem), apesar de não pensar vir a desfazer-me dele. É muito porreirinho este Kindle com luz que permite a leitura no escuro. Ainda estou a habituar-me ao facto de poder fazer tudo só com toque, sem precisar de teclado nenhum, mas a coisa vai lá com o tempo. Gostei muito. Obrigada, moço.

(A imagem saiu daqui.)

Também recebi livros, como não podia deixar de ser. Do meu cunhado e da minha irmã chegaram dois meninos que andavam debaixo de olho há muito tempo. Muito agradecida!

(As imagens saíram daqui.)
 

Depois, e como geralmente ofereço qualquer coisinha a mim própria pela muita paciência que tenho em aturar-me, desembrulhei o magnífico e imponente volume com TODOS os romances de Machado de Assis. Até me escorre alguma baba sempre que olho para o livro. Também desembrulhei duas séries que... bem, são a minha cara. Obrigada a mim!

(Imagem retirada daqui.)
 
 
(Ambas as capas saíram do site da FNAC)
 
Também recebi um pijama com um M A R A V I L H O S O gato na frente. Recebi um vale da Zara que me dará um jeitão nos saldos e recebi ainda um necessaire com uns produtos muito porreiros. Obrigada a todos!
 
 Portanto, acrescentando ao excelente Natal que estava a ter na companhia de toda a família, ainda fui uma sortuda por ter recebido estas coisas de que gostei tanto. Espero que para o ano cá estejamos todos com o mesmo ânimo e disposição para mais um Natal e que seja igualmente fantástico.


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Paciência

Antes de vir fazer o rescaldo do Natal, deixem-me carpir o meu desgosto com os transportes em Lisboa. 

Pois parece que agora para apanharmos o metro, um autocarro ou o comboio temos sempre de ir à página da respectiva empresa na internet para sabermos com o que vamos contar. É que entre greves, alterações aos horários e mudanças de percursos nunca sabemos o que esperar. É espectacular: é viver no limite. Que adrenalina!

Ora, como eu ainda sou uma pessoa à antiga, estou sempre à espera de que me avisem das coisas. Portanto hoje saí de casa mais do que a tempo de chegar ao trabalho. Mas eis que quando chego à paragem onde apanho sempre o autocarro, não existe tempo de espera para o bicho. Puxo do meu telemóvel, vou à internet e constato que em alguns dias da quadra natalícia os horários e trajectos  foram alterados. Ao ponto de o autocarro de que preciso não passar hoje na paragem onde estava. E um papelinho colado no vidro a avisar? Nenhum. 

Vou até ao multibanco para levantar dinheiro a contar com a eventualidade de precisar de apanhar um taxi (e de pagar para ir trabalhar...) e depois apanho um autocarro que me deixe pelo menos perto da paragem onde hoje o autocarro de que preciso se inicia. Ando um bocadinho a pé (faz bem para abater a doçaria toda) e lá chego à paragem. O autocarro tinha acabado de partir e, com estas trocas todas, hoje só passa de vinte em vinte minutos. Ou seja: saí de casa às oito e levei quarenta e cinco minutos neste processo todo. Posso só recordar-vos de que está frio?

Como eu estavam mais pessoas, mas com a agravante de não andarem com a internet no bolso de maneira a solucionarem estes problemas de falta de informação. 

No site da empresa de transportes lá estava o aviso, mas honestamente: imprimem tantos folhetos e cartazes a avisar sobre a necessidade de validar os passes para evitar as multas e não houve uma alma que se lembrasse de afixar esta informação nas paragens afectadas, que deixaram de ter os autocarros a passarem por lá. Trabalhei no dia vinte e três e não havia nada que alertasse para uma mudança de horários. Enfim...

Portanto é isto: sai-se do quentinho do Natal directamente para a realidade, onde quem deita cartas é o desrespeito pelo próximo. Haja paciência!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Gula natalícia

Ah... Aquele momento em que já existem alguns petiscos prontos e em que apetece mesmo atacá-los, mas não pode ser porque os pratos têm de estar bonitinhos para a consoada. É trágico e doloroso! 

Feliz Nataaaaal!

Feliz Natal

Ora, o dia de hoje vai ser longo, por isso venho já desejar a todos os que por aqui passarem um feliz Natal, cheio de tudo aquilo que é bom e que vale, de facto, a pena. Desejo-vos horas fascinantes na cozinha e, a todos aqueles a quem tal se aplique, boas limpezas de casa para que esta não seja motivo de embaraço quando as visitas chegarem. Note-se que o meu dia será a cozinhar e limpar...

Bom, feliz Natal, divirtam-se e recebam muitos livros. Beijinhos!


Nota: A imagem saiu daqui.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Ah, o espírito natalício... e os hipopótamos

Não haverá no mundo quem proclame o espírito natalício como eu. Há dias que só cantarolo canções de Natal. Já tenho a favorita deste ano...

domingo, 21 de dezembro de 2014

Prevê-se loucura

Os presentes estão todos comprados, felizmente. A casa está decorada, mas a precisar da limpeza natalícia que a aproxime do estado em que deve estar para o Natal. Falta comprar os últimos ingredientes para a ceia de Natal e falta começar a cozinhar. Ou seja: falta muita coisa ainda. Provavelmente, chegarei ao dia 24 à noite com os cabelos em pé e estourada, mas vá: vale bem a pena, que o Natal é coisinha para deixar qualquer pessoa louquinha de boa disposição. 

sábado, 20 de dezembro de 2014

Felinices

O meu gatito está um crescido. Fez ontem um ano que está connosco e, bom, olhar para fotografias dele há um ano e vê-lo agora é assustador. No final de 2013 eu tirava-o dos sítios mais inacreditáveis apenas com uma mão. Agora, quando entra na despensa tenho de pegar-lhe ao colo com as duas mãos e os braços inteiros, porque o queridinho deve estar a roçar (se é que não ultrapassou já) os seis quilinhos. Há um ano seguia-nos para todo o lado e agora... bem, essa parte não mudou nada. Continua a ser bichano para só estar bem com os donos debaixo de olho. E se me atrevo a entrar numa divisão da casa e a deixá-lo do lado de fora, é certinho que haverá todo um miado trinado e uma espera até que eu saia.
 
Hoje em dia o Sr. Gato dorme coladinho a mim. Enrola-se e encosta-se às minhas pernas. Esta tarde até conseguiu o prodígio de adormecer em cima das minhas pernas, enquanto eu própria fazia uma bela sesta num sofá de dois lugares. Como qualquer dono de gato sabe, se o bichano se deita em cima de nós, estamos oficialmente proibidos de perturbar-lhe o descanso movimentando-nos. Nem que isso implique dormências e dores: o bem estar do gatito primeiro. Portanto, lá estive perto de duas horas sem mexer as pernas, não fosse incomodar o pequeno patusco. Foi fofinho.
 
Agora também ganhou um novo hábito: enquanto fico no sofá do escritório a fazer trabalhos no computador, deita-se ao meu lado nas costas do sofá. Ele até tinha um sítio alto onde gostava de estar, mas parece que a dez centímetros da minha cara é muito melhor.
 
Já morde menos, embora ainda faça um bom uso da dentição que Deus lhe deu. Já não me faz tantas emboscadas para estourar-me com as pernas. Agora limita-se ao «toca e foge» de que os gatos tanto gostam: corre na direcção das minhas pernas, dá-me uma patada e continua a correr. Ele acha graça e eu também. Hoje de manhã aplicou essa estratégia, mas na minha cabeça, enquanto ainda estava deitada. Nunca pensei que pudesse apanhar um carolo de um gato, afinal parece que sim, que é possível.
 
Está um devorador. Se lhe desse toda a comida que quer já não tinha um gato: tinha um tigre. Já assim é um gato enorme, imagine-se se o engordasse. O Sr. Gato conseguiu fazer-nos olhar para os outros gatos, os europeus comuns, como minimeus. Quando vejo a gata que o meu moço tem em casa dos pais, pergunto-me sempre onde está o resto da bichana. É que o Sr. Gato tem o dobro do tamanho e menos uns sete anos do que ela. É um rapagão!
 
Enfim, é um mimado. Anda sempre atrás dos donos, mas de facto os donos também nunca deixam de o ter debaixo de olho. Dão-lhe o que podem e querem que seja feliz, como gostariam que todos os animais fossem. Sabem que não durará para sempre e sentem um aperto no peito só de imaginar que este peluche vivo que só mora connosco há um ano possa um dia não estar aqui. Nem eu nem o meu moço podíamos imaginar vir a gostar tanto de um bicho peludo e, note-se, que eu até gostava mais de cães. Mas este tipo é delicioso e é lindo e sabe conquistar qualquer um que com ele conviva. Não há nada a fazer: o Sr. Gato tomou-nos conta da vida, da casa e do coração.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Meu querido Pai Natal III

Estou muito precisadinha de calças. Sobretudo de ganga mas, de facto, preciso de calças assim de um modo geral. Podias ser um fofo e mandar os teus duendes-alfaiates cá a casa de forma a tirarem–me as medidas para fazerem umas calças muy janotas. Ou então fá-las simplesmente chegar cá a casa de outra maneira, sem eu ter a trabalheira de experimentar o que quer que seja. Havia de ser uma beleza.

E já que estamos em maré de pedir, olha, cá vai disto:




domingo, 14 de dezembro de 2014

Outros problemas prosaicos


Corrigir testes tem mais graça com estas canetas. Mas tenho um problema: elas param de escrever pouco depois de as começar a usar. Devo ser a única a quem isto acontece e fico tão frustrada. Gosto muito delas e acabo sempre a comprar uma embalagem nova, mas depois, passados uns sete ou oito testes, lá se fina a caneta em uso. Provavelmente tenho uma escrita esquisita e as canetas não gostam. Ou então recusam-se a dar más notas. Ai problemas, problemas...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Milagre!

Não sei como fiz, mas este ano consegui despachar as compras de Natal em dia e meio. Falta um presente, um único presente! Geralmente sofro muito para despachar tudo e em lojas apinhadas de filas gigantescas, mas este ano foi limpinho e em centros comerciais quase vazios (valeu o sol e o fim de semana prolongado que arrastou muitos para fora de Lisboa).

Enfim, agora é tratar de embrulhar tudo (e não é pouco). Porreiro.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Faca e alguidar

Um menino vê os adultos a matarem um porco e decide brincar às matanças com o irmãozinho. Espeta-lhe a faca no pescoço e o pequenito morre. A mãe dos meninos, que estava lá dentro a dar banho ao bebé da família, corre lá para fora e vê o filho do meio morto no chão. Com a raiva, pega na faca a mata o mais velho. Quando corre para dentro de casa, o bebé que tinha deixado na banheira afogara-se.

Fim.

Este é um breve resumo de um dos contos dos Irmãos Grimm. Sim, os mesmos que inventaram contos que conhecemos por serem tão fofos quanto o do Gato das Botas, mas que eram na sua versão original, tão violentos como o que resumi. Falo nisto porque já há algum tempo tinha a curiosidade de conhecer as histórias que estes irmãos escrevera. Não as que a Disney dourou entretanto ou que algumas outras adaptações suavizaram, mas as originais. E, assim, ontem este volume chegou cá a casa e, enquanto o folheava, deparei-me com a lindíssima história que vos deixei acima. Muito edificante, sem dúvida...


Nota: A imagem saiu da página da Wook.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Verdade profunda e séria

Hoje concluo que o lixo que se varre para debaixo do tapete pode, com algum azar à mistura, varrer-nos a nós um dia. 

Obviamente isto é metafórico, senão havia de ser lindo: eu a ser varrida para fora da minha própria casa por um grupo de rebeldes pêlos de gato que escondi imediatamente antes de a minha mãe vir cá a casa...